Cicerone,
Ensaio todos os dias lhe agradecer pelas fascinantes viagens.
Grandes navegações em ti. Nessa imensidão de sentimentos que, confesso, reguei em teu nobre coração.
Despertar um amor que não pude corresponder é pecado, eu sei. Mas eu nunca quis lhe fazer mal, meu amor. Eu lhe queria aqui. E só isso.
E como tu bem sabes, sou de viver esse segundo. Esse que acabou de voar. Esse que você nem viu passar. E nem eu vi, pois estou aqui escrevendo para tantos Cicerones que nunca irão me ler.
Beijos rápidos, sorrisos intensos e uma companhia pra vida inteira. Eu, pra você. Você, pro mundo. Nós para o mundo. Queremos assim.
Que o universo conspire para que os segundos sejam inspiradores para ti (e para mim).
Obrigada, Cicerone.
Por fazer seu corpo e sua alma minha moradia. Mesmo que por dois ou três dias. Coisa passageira - que chamariam de ficada e nós sabemos que não é bem assim.
Nunca sei se isso parte de mim ou de todos. Se sou a encantada ou a encantadora. A moderna ou a retrô que cultiva os melhores sentimentos. E quem vai entender? Ninguém, meu amor.
Fica aqui apenas minha gratidão mesmo sem tê-la que sentir. Deveria ser uma coisa normal, né?
Talvez vocês, Cicerones, nunca entendam isso aqui. Talvez entendam e me mandem uma mensagem em seguida, mas ó, vamos manter aquele combinado. Aquele lá de que você trilha seu caminho, eu o meu e nos encontramos lá na frente.
Você sabe que eu estarei sozinha. Eu sempre estou. E lá decidimos isso. Todos juntos ou brigados.. quem sabe eu aprenda com tudo isso? Tenho tesão pelas voltas que a vida dá.
Dificilmente esse texto vai fazer sentido para alguém. Acho que não tem que fazer, mesmo. Aliás.. estou escrevendo após duas noites sem dormir!!!! Deve ser delírio, né?
Deixa pra lá.